Fui, neste sábado, efectuar uma visita à Mouraria. Quem nos serviu de guia, o Daniel Almeida, é um profundo conhecedor deste bairro Lisboeta. Aqui nascido e criado, ainda hoje se comove ao falar do seu querido bairro e a sua ligação a ele é tão estreita que afirma que, em primeiro lugar, a sua terra é a Mouraria e só depois é Lisboa.
A visita começou, como não podia deixar de ser, pela igreja de Nossa Senhora da Saúde espalhando-se, depois, para as redondezas. Daniel, bem documentado, explicou as origens e a evolução histórica deste bairro e destas gentes.
Mas não se pense que já não há mouros em Lisboa. Segundo um eminente pensador nortenho ainda os há e em grande número. De acordo com esta fonte os actuais mouros costumam-se reunir em cerimónias que chegam a ter 50 mil participantes em dois locais de Lisboa lá para os lados da 2ª circular.
Prosseguimos viagem em direcção a S. Vicente de Fora. Pelo caminho almoçámos um bom cozido. É que isto de subir as colinas de Lisboa a pé é trabalho e não vai lá com uns hambúrgueres.
Depois do almoço visitámos a igreja de S. Vicente de Fora, passámos pela Feira da Ladra e desembocámos na igreja de Santa Engrácia (actual Panteão Nacional) para ver o andamento das obras. Mas, chegámos tarde. Após 400 anos as obras de Santa Engrácia tinham acabado.
Vítor Manuel
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