Oficina de Saberes


Criada em 2010, a Oficina de Saberes vem dinamizar a oferta do Sport Algés e Dafundo, possibilitando aos seus sócios uma vertente lúdico-cultural. Trata-se de uma ponte entre o ensino e o desporto, permitindo a frequência das suas actividades a todas as idades.


Se é ou foi sócio(a) da S.A.D. venha visitar-nos nas instalações do clube. Se ainda não é, tem mais uma boa razão para nos vir conhecer.



quinta-feira, 31 de maio de 2012

                        De Algés à Praça da Figueira
                        Fomos no elétrico amarelo
                        Vendo belezas à sua beira
                        De uma beleza sem paralelo.
                        Dirigimo-nos ao Martim Moniz
                        Onde a concentração se foi fazendo
                        À volta do Daniel bem feliz
                        Por o seu passado ir revivendo.
                        Começamos na Igreja da Senhora da Saude
                        De tradição muito antiga
                        Construida em terra que foi amiude
                        Povoada por uma mourama pouco amiga.
                        Passamos pela rua do Capelão
                        E pela casa onde a Severa morreu
                        Símbolos de um passado suão
                        Que teve o auge no Fado seu.
                        Subimos ao Coleginho e mais ainda
                        Edifícios com estórias para contar
                        Que são património de uma cidade linda
                        Com colinas de encantar.
                        No centro da Mouraria
                        Seguimos por becos e vielas
                        Já cansados mas com a alegria
                        De termos caminhado por elas.
                        Chegamos no alto ao restaurante da Chica
                        Onde suculento cozido à portuguesa nos esperava
                        Com um sabor que para sempre nos fica
                        Para relembrar o bom que estava.
                        Andamos depois para o almoço digerir
                        De S. Vicente de Fora até ao Panteão Nacional
                        Quando estávamos já a sentir
                        Que a jornada acabaria naquele local.
                        Assim terminou esta caminhada
                        Pela Mouraria altaneira
                        Tão esquecida mas muito amada
                        Pelos que a têm à sua beira.
                              Algés, 31 de Maio de 2012
                                        António Praça

terça-feira, 29 de maio de 2012

Actividades a realizar em JUNHO 2012


DIA
HORA
ATIVIDADE
LOCAL
COORDENADOR
4
10h30
Aniversário da Oficina de Saberes (ver programa)
Parque junto ao Caravela de Ouro
António Praça
6
15h00
História da Música
Sala 2
Nikolay Lalov
8
11h00
Visita de Estudo - Exposição temporária sobre Machado de Castro (com almoço com os técnicos do Museu)  
Museu Nacional de Arte Antiga
M. Helena Fonseca
15
10h30
Tertúlia  - "Recordando a História Universal" 
Sala de Sócios
Ana Maria Vilela
19
a definir
Aniversário do Sport Algés e Dafundo
SAD
Direcção do SAD
20
15h00
História da Música
Sala 2
Nikolay Lalov
21
15h00
Estórias de Vida (sobre Catalina Pestana) 
Sala 2
António Praça
23
a indicar
Festa de Encerramento das actividades da Oficina de Saberes
Ginásio B
António Praça
28
a indicar
Visita Lúdico-Cultural (Caves José M. da Fonseca e eventual visita ao Palácio da Bacalhoa)
Azeitão
Daniel Almeida
30
a indicar
Caminhada Cultural
a definir
Daniel Almeida
     

domingo, 27 de maio de 2012

Visita à Mouraria

Fui, neste sábado, efectuar uma visita à Mouraria. Quem nos serviu de guia, o Daniel Almeida, é um profundo conhecedor deste bairro Lisboeta. Aqui nascido e criado, ainda hoje se comove ao falar do seu querido bairro e a sua ligação a ele é tão estreita que afirma que, em primeiro lugar, a sua terra é a Mouraria e só depois é Lisboa.


A visita começou, como não podia deixar de ser, pela igreja de Nossa Senhora da Saúde espalhando-se, depois, para as redondezas. Daniel, bem documentado, explicou as origens e a evolução histórica deste bairro e destas gentes.




A impressão com que fiquei foi que a Mouraria já não é a mesma. As ruelas e os becos estão lá mas as gentes são diferentes. A mourama foi cristianizada e o bairro tornou-se uma mescla de etnias indiana, chinesa, paquistanesa, etc. De mouros ou melhor, de mouras, só vi uma. Mas será que vi mesmo? Não seria uma moura encantada perdida no tempo? Para alguém que conheço (mas não digo quem) é, penso eu, uma verdadeira e real moura encantada.


Mas não se pense que já não há mouros em Lisboa. Segundo um eminente pensador nortenho ainda os há e em grande número. De acordo com esta fonte os actuais mouros costumam-se reunir em cerimónias que chegam a ter 50 mil participantes em dois locais de Lisboa lá para os lados da 2ª circular.


 Prosseguimos viagem em direcção a S. Vicente de Fora. Pelo caminho almoçámos um bom cozido. É que isto de subir as colinas de Lisboa a pé é trabalho e não vai lá com uns hambúrgueres.

Depois do almoço visitámos a igreja de S. Vicente de Fora, passámos pela Feira da Ladra e desembocámos na igreja de Santa Engrácia (actual Panteão Nacional) para ver o andamento das obras. Mas, chegámos tarde. Após 400 anos as obras de Santa Engrácia tinham acabado.

                                                                                 

Vítor Manuel

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Temas em Debate - Cancelamento sessão

Devido ao elevado número de indisponibidades para 4ª feira dia 23 de Maio dos habituais participantes nas sessões de temas em debate esta sessão não se realiza. O tema desta sessão - A Cidadania - fica, assim adiado para data a anunciar.

21/05/12
Vitor Manuel

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Inscrições para o ano 2012-2013

Caro(a) Oficineiro(a)

       Informo que, a partir de 14 de Maio, estão abertas as inscrições para os atuais oficineiros relativas ao próximo ano de 2012 / 2013, as quais terminam em 25 de Maio.

A partir de 26 de Maio são abertas as inscrições para novos oficineiros pelo que os atuais  poderão desde já divulgar aos amigos e demais pessoas interessadas. À semelhança dos anos anteriores cada oficineiro pode inscrever-se nas atividades que quiser sem qualquer limite exceto o que estiver estipulado como capacidade para cada atividade. As atividades e respectivos horários estão indicadas no exemplar de inscrição que estará afixado no placar do átrio do Clube.

No ato da inscrição, a efetuar na Receção do Clube, deve ser preenchido o impresso existente  para o efeito recebendo uma fotocópia do mesmo após pagar a importância de 100€ ( cem euros - igual à dos anos anteriores). Para os novos oficineiros o valor a pagar será de 120€ (cento e vinte euros – inclui jóia e cartão) caso não sejam ainda sócios. Se já forem sócios o valor a pagar é igual ao dos atuais oficineiros que também não sofreu alteração em relação ao que era pago anteriormente.

António Praça
Coordenador da Oficina de Saberes

Atividades Arco-íris

Caro(a) Oficineiro(a)

     No âmbito do Plano Anual de Atividades da Oficina está previsto efetuar quatro Atividades Arco-Iris no mês de Julho. A fim de planear atempadamente as mesmas solicito que me informe até 25 de Maio se está interessado(a) em participar na viagem designada por "NOS CAMINHOS DE D. QUIXOTE" ( Ciudad Real, Cuenca, Toledo, Madrid), com a duração de 4 dias, com início em 28 de Julho e um custo não superior a 385€ (inclui autocarro, visitas, hotel e pensão completa).

António Praça
Coordenador da Oficina de Saberes

Caminhada Cultural de Maio

Cara(o) Oficineira(o)

      1. Realiza-se em 26 de Maio a Caminhada Cultural deste mês com o seguinte percurso: início na Capela da N.Srª da Saúde com visita desta no Martim Moniz, subida pela Mouraria até perto do Castelo de S. Jorge, seguindo depois para a Igreja de S. Vicente de Fora para visita e Feira da Ladra. Antes ou depois desta visita será o almoço nas Escolas Gerais cerca das 12H30, dependendo do andamento do grupo. A seguir ao almoço, para quem o quiser fazer, descida por Alfama até ao Chafariz de Dentro.

      2. A concentração será às 10H00, impreterivelmente, na Capela de N.Srª da Saúde. no Martim Moniz. No entanto quem estiver interessado em se deslocar de elétrico a partir de Algés até à Praça da Figueira haverá uma concentração, ás 09H00, na paragem em frente ao Caravela de Ouro, em Algés.

      3. Prevê-se que o custo da Caminhada seja de aproximadamente de 15€. A ementa do almoço é surpresa. No entanto se alguém quiser dieta deve solicitá-la ao fazer a sua inscrição.

      4. Se está interessado em participar pode inscrever-se até 22 de Maio para o Daniel Almeida.

António Praça
Coordenador da Oficina de Saberes

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Temas em Debate - A FELICIDADE

Realizou-se, hoje, 9 de Maio, o debate sobre a Felicidade coordenado por Leonor Gonçalves. Do interessante debate, que não podemos aqui escalpelizar, por tão rico e variado número de intervenientes ficaram, por estarem escritos e apenas por esta razão, duas intervenções que, alguns oficineiros nos pediram para publicar.

A  FELICIDADE

A Felicidade é harmonia

É equilíbrio entre o dia e a noite
Entre a manhã de sol e a tarde chuvosa

A Felicidade é harmonia
entre o sorriso e uma lágrima
entre o que tens e o que dás
entre a esperança de chegar e o estar sem nada

A Felicidade é a brisa da tarde
do dia de verão
é uma simples chávena de chá
no frio do Inverno

A Felicidade é uma carta que chega
um telefone que toca
uma voz que diz:
Olá, como estás?!

08/06/2003
                                         Clotilde Moreira


A Felicidade não se herda nem se compra: conquista-se e constrói-se



Felicidade na primeira pessoa


A primeira recordação que tenho da Felicidade tinha eu cinco anos
Associo-a a brincadeiras de esconde esconde
Associo-a ao meu cão Bambi
Associo-a a rebuçados de meio tostão comprados na mercearia do senhor Manuel
Eram tempos felizes, despreocupados

Mas a Felicidade também tinha o seu lado escuro, mesmo malvado
Obrigava-me a comer sopas de que não gostava
Enfiava-me o óleo de fígado de bacalhau pelas goelas abaixo
Não me deixava repetir certas palavras engraçadas que ouvia na rua
Era como uma flor bonita mas com alguns espinhos.

Um dia a Felicidade partiu. Levou-a um magala do regimento de cavalaria.
Já decerto adivinharam que a Felicidade era uma empregada doméstica
Roliça, baixota, de faces coradas, com pronúncia das Beiras.
Outras houveram, com nomes diferentes, mas nenhuma como a Felicidade

Cresci e o conceito de felicidade mudou.
Já não era tão despreocupada, tão espontânea, tão sentida em cada momento
Era um conceito mais filosófico, mais elaborado, mas menos nítido.
Era uma felicidade construída, com base em conhecimentos adquiridos
Uma felicidade artificial, algo materialista, conduzida pela vida

Hoje, no Outono da vida, anseio voltar às origens
A uma felicidade despreocupada, centrada nos prazeres simples da vida
A um estado em que esteja em Paz comigo e com os outros
Baseada na amizade, na tolerância e na admiração pela natureza que nos envolve
A felicidade, será assim, como diria Confúcio, saber encontrar o céu dentro de nós.



                                                                                  Vítor Manuel


terça-feira, 8 de maio de 2012

Conheça as árvores das nossas ruas e jardins 2 (ALGÉS)

A árvore do inquérito anterior era uma OLAIA 

A árvore era, de facto, uma OLAIA


E agora esta? Está situada junto ao parque Anjos, do lado exterior, tem direito a canteiro próprio e fica no cotovelo da avenida com a linha dos eléctricos (ao pé da passadeira). Existem outras dentro do parque. Qual é árvore? Responda ao inquérito do lado esquerdo do blogue.

Visita ao Lagar de Azeite

Moagem da Azeitona
Deixando a imaginação voar, poderíamos sentir ter sido um daqueles senhores que saboreavam o delicioso e transparente azeite de primeira triagem extraído a frio, depois da azeitona ser varejada das árvores, carregada até ao engenho que a esmagava com as suas mós e prensada no aparelho que suportava a pesada viga de braço comprido que comprimia as celhas e obrigava o precioso líquido amarelo a escorregar para o chão e seguir pelos trilhos nele vincados até aos recipientes que o aguardavam.

Subida da vara

Mas já não seria tão agradável imaginarmos ser um daqueles trabalhadores e moços que agitavam no ar as varas contra as árvores no varejo da azeitona, ou que tinham de fazer o transporte dos sacos para as tulhas, ou controlar as descargas e o trabalho dos burros até que as mós a esmagassem ou, ainda pior, que à custa de força física tivessem que movimentar com os ombros o sarilho que rodava no fuso para a prensa de algumas toneladas descer sobre as celhas carregadas de azeitona a fim do azeite escorrer.

Enseiramento
Os senhores açabarcavam o melhor azeite, os trabalhadores e moços tinham de contentar-se com o de menor qualidade e, num último esforço, da azeitona esmagada e exausta, depois de tratada com água quente, aumentava-se a quantidade da extracção, destinando-se o azeite de pior qualidade essencialmente a iluminação das casas e ruas.

Prensagem e Tarefa
Foi isto que aprendemos neste último sábado na visita ao Lagar de Azeite, olhando para os engenhos e peças que estavam exibidos, alguns ainda originais. Não éramos nem os grandes senhores nem os pobres moços, mas apenas uns oficineiros interessados, que foram transportados para aqueles tempos com a ajuda das demonstrações e explicações detalhadas que foram dadas pelos especialistas que nos acompanharam e a quem devemos um agradecimento.

7.Maio.2012                                                                              Francisco Lourenço
Traje de trabalho da época 




segunda-feira, 7 de maio de 2012

Agenda da Semana - 7 a 11 de Maio


Hora
Disciplina
Local
Professor
2ª Feira  - 7 de Maio
10h00
História das Religiões
Sala 2
Hermínio Duarte-Ramos
11h00
Ética
Sala 2
Hermínio Duarte-Ramos
11h00
Informática 1 (Iniciação)
Sala inform.
Bertina Alves
Não há
Economia
Sala 2
Não há
14h30
Reunião Oficina de Saberes
Sala 2
António Praça
Não há
Pare, Olhe e Escute o seu Corpo
Sala 2
Não há
16h00
 História das Ideias Políticas
Sala 2
Josiane Lima
3ª Feira  - 8 de Maio
10h50
Alongamentos
Ginásio G
António Praça
12h00
História do Desporto
Sala 2
Monge da Silva
15h00
Rir é o Melhor Remédio
Sala de Sócios
Neusa Gomes
16h00
Hist da Cultura Portuguesa
Sala 2
Pelejão Camejo
17h00
Espanhol
Sala 2
Vicente Garrido Alcon
4ª Feira  - 9 de Abril
11h00
Informática 2
Sala inform
Bertina Alves
11h00
Inglês (conversação)
Sala 2
Fernanda Pinheiro
Não há
Inglês (iniciação)
-
Não há
12h00
Jograis
Sala de Sócios
Costa Ferreira
15h00
Temas em Debate – tema “A Felicidade”
Sala 2
M. Leonor Gonçalves
5ª Feira  - 10 de Maio
Não há
Motricidade Humana
Sala 1
Não há
10h00
Informática 1 (Iniciação)
Sala inform
Bertina Alves
10h50
Prática de Atividades Físicas
Ginásio G
António Praça
15h30
Grupo Coral e Instrumental
Ginásio princ.
Mª das Neves Gomes
Não há
Temas de Arte
Sala 2
Não há
6ª Feira  - 11 de Maio
11h30
Tertúlia – “Relembrando a História Universal”
Sala de Sócios
Ana Maria Vilela
11h00
Pintura a Acrílico
Sala 2
Mª Helena Meirim
15h00
“Workshop” de Informática - Fotografia
Sala 2
Ilídio Coelho