Neste Novo Ano, em que a solidariedade entre
as pessoas deve ser levada ao limite máximo
possível, refleti sobre o assunto e passei para o
discurso poético os meus sentimentos que não
serão diferentes daqueles que têm pelo próximo
menos afortunado uma vontade de o auxiliar
de forma a que sofra menos.
TRANQUILAMENTE
Fui até vós
Silenciosamente
Para saber porque estais sós
Conscientemente
Por saber de algo por vós fazer
Solidàriamente
Para tentar minorar vosso sofrer
Desprendidamente
Por vos dar o pouco que tenho
Entusiàsticamente
Por estar disposto a todo o empenho
Abnegadamente
Mas sentindo a alegria de dar
Amigàvelmente
Sem pretender de vós um material retornar
Satisfatòriamente
Por ter apenas por recompensa o bem fazer
Humildemente
Porque me sentirei feliz por de vós só
a amizade receber.
5 de janeiro de 2013
António Praça
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