"Vai, mísero cavalo lazarento
Pastar longas campinas livremente;"
Pastar longas campinas livremente;"
E eu, embalado por estes dois versos de um soneto de Nicolau Tolentino, lá fui.
Mas o seres humanos não se contentaram com tão delicioso manjar. Por isso foram comer ao restaurante “Almourol”. Depois de bem comidos e bebidos, com as forças retemperadas, dirigiram-se ao objectivo principal – o castelo de Almourol.
Como o castelo fica numa ilha no meio do Tejo dividimos as forças por dois barcos cada um disputando a honra de ser o primeiro a desembarcar os seus homens (bem, de facto, eram mais mulheres) na ilha.
Tomámos o castelo sem grande resistência. Na refrega uma nossa guerreira perdeu o chapéu (mas encontrou-o posteriormente) e outra, a Isabel, tombou no chão mas nada de grave. Passado um tempo já caminhava à frente das hostes. Na tomada do castelo não hasteámos a tradicional bandeira porque os tempos estão de crise e as bandeiras estão caras.
Animados com o empreendimento aspirámos a voos bem mais altos. Os objectivos eram, agora, os planetas e todo o sistema solar no Centro de Ciência Viva de Constância.
Como última nota surpreende-me o facto de ainda haverem pessoas com força e coragem para fazer girar o mundo como a nossa colega Alexandrina.
Vítor Manuel